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Mostrando postagens de julho, 2012

Curtinhas IV

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Eu tinha razão quando afirmei em outro post que a nova empresa seria fonte inesgotável de riqueza para este blog. Hoje mesmo situação merecedora de registro aconteceu. Não vou dar o nome da protagonista, quem a conhece irá facilmente identificá-la pela reação. Ela merece também o registro de que é excelente profissional. Quem me conhece sabe que  assim não qualifico aqueles que de fato não  merecem. Nos conhecemos há mais de 20 anos, trabalhamos juntos 10 anos em outra empresa, sempre nos demos muito bem, é pessoa querida por todos que a conhecem e carrega consigo o respeito profissional adquirido por acertos e histórias de sucesso incontáveis . Tenho por ela profundo respeito, admiração e carinho e também certeza de seu carinho por mim e minha família . Mas uma boa estória deve ser contada. Pois hoje sentamos juntos em uma  mesa para debater a estratégia de um projeto que vai começar. Além de nós dois estavam presentes os responsáveis pelo desenvolvimento e outra profissional

Curtinhas III

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Emprego novo, novas pessoas, mas pelo tamanho da empresa prevejo que será fonte de muitos casos. Como os dois ocorridos já em curto espaço de tempo. Volto do almoço e após alguns instantes o estagiário me pede o celular emprestado. Não estava conseguindo encontrar seu aparelho, tinha certeza que o havia trazido de casa. Iria circular pelo andar, pelos lugares onde havia estado, ligando e assim esperando ouvir o toque. Emprestei sem problema algum. Depois de alguns minutos voltou, não havia encontrado seu celular. Mais tarde soube que uma colega, dona de aparelho igual, o havia pego por engano. Estou saindo de uma reunião horas depois  quando meu celular toca. Reconheço a voz de imediato, é ele o estagiário que me diz : - Boa tarde, existem várias chamadas de seu número para meu celular, posso saber em que posso ajudar ? Não resisto ao comentário : - Tá doido, parecendo Mané, foi você mesmo que ligou procurando seu aparelho, esqueceu ? - Foi mesmo , é isso aí ..... Em ou

Usando o Aprendizado

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Gosto de cozinhar quando me dá vontade. Esta acredito é a minha grande diferença para aqueles ou aquelas que são obrigados a fazê-lo todos os dias. Voltando de casa no metrô sinto cheiro de massa com carne. Procuro e logo vejo um rapaz com uma embalagem do Habib´s nas mãos. Não sei porque mas resolvo parar no mercado e comprar açafrão para fazer um arroz. Não há conexão nenhuma com a embalagem que o rapaz segurava mas, foi o que me deu vontade de fazer, ao começar a pensar em comida. Encontro o que procuro, pego outras coisas pequenas e vou para a fila do caixa. O mercado não está cheio mas, com apenas três caixas funcionando, filas com cerca de 5 pessoas estão em cada caixa. Escolho o caixa do meio. A minha frente está uma senhora com poucos itens. Chega a sua vez e ela começa a passar cada item. O problema acontece quando ela faz a observação ao caixa, um senhor de óculos, meio atrapalhado ao passar cada item na leitora de códigos de barra . - Este ite

Sanduíche em Francês

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Havía mos chegado por volta de 5 horas da tarde em Neuchatel , Suíça , em um domingo, já que na segunda-feira tínhamos o primeiro de 3 dias de agenda a cumprir . Chegamos no hotel e, para aproveitar as horas de folga, saímos a andar pela cidade vazia, a observar o belíssimo lago, a descobrir uma igreja construída dentro de um castelo com muralhas, a perceber notadamente o silêncio em casas e prédios baixos de onde nada se ouvia . Por isto nós andamos e por volta de 7 horas da noite perguntei a M., parceira de trabalho, o que achava de procurarmos um local aberto para pedirmos sanduíches, já que havíamos tido um excelente almoço em Genebra, estávamos sem fome.  A ideia seria retornar ao Hotel logo após, e checar slides, para a primeira apresentação do dia seguinte, e depois tratar e-mails não respondido s. Em uma praça percebi no brilho do néon verde , em um prédio lateral , a palavra Sandwich . Já havíamos tentado em outras ruas e lugares sem sucesso . Para lá fomos e nos dep

Encontro com o Ladrão

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Se me pedem uma definição digo que sou Carioca, Tijucano e Rubro-negro. Acredito mesmo que os três qualificadores me definem em sua essência. Ser Tijucano significa gostar de cozinhas grandes, de valorizar os encontros familiares,de achar que o Maracanã é seu , de gostar de jogar conversa fora, de ir a pé até a padaria e  a banca de jornal, de passear com seus cães, de saber que está próximo de tudo no Rio. Sou do tempo da Tijuca de muito antes das UPPs , do bairro cercado de favelas mas que não explodia em violência, onde o respeito aos moradores e conhecidos era regra de lei. Minha rua tinha um time que jogava sempre que podia nos finais de semana. Já falei dele em caso que narrei em “Pelada na Quinta “.  Disputávamos também os campeonatos que Padre Jorge promovia na quadra da Igreja . Times de todas as favelas participavam deste campeonato, assim era comum conhecer personagens que sabíamos adotar outro comportamento fora da quadra mas que na Igreja se comportavam muito