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Mostrando postagens de agosto, 2018

Apelido em Francês

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Esta quem me mandou foi o Jackson , pai da Camila. Dirran era jogador do Clube Atlético Potengi , da segunda divisão do Rio Grande do Norte. Tinhas as feições e porte do que no Nordeste chamam de galego, pele e cabelos claros, forte , de pernas curtas. Há alguns anos quando o Clube Atlético Potengi ainda jogava no Machadão, em Natal, contra o Potyguar de Currais Novos , Dirran se destacava lançando, dando dribles desmoralizantes e fazendo gol. Presente ao jogo, o narrador da Rádio Poti não cansava de gritar: -Dirran é um craque, Dirran é uma revelação do futebol norte-riograndense. E era Dirran prá cá, Dirran pra lá ... Ao final do jogo o Atlético Potengi perdeu por 3 a 1 mas o destaque da partida foi Dirran. Vendo aquele sucesso todo do jogador atleticano, o repórter de campo da Rádio Poti correu para entrevistar o craque na beira do gramado e disparou a pergunta : - Você tem parentes na França , seus pais ou avós são franceses, parlez vous fr

Falando novamente de Apelidos

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Hoje estava jogando conversa fora no almoço, coisa que adoro fazer , e H. comentou que por vezes pessoas tem apelidos que tornam impossível depois nos lembrar da pessoa pelo nome real. É verdade, tenho um grande amigo, irmão que a vida me deu, que carregava o apelido no crachá da empresa, ninguém o chamava pelo nome, mas sim pelo apelido , Lula ( o do bem ). Em casa já fui   Elysinho ( era filho do Dr Ely )   , depois Zizinho, depois   Ziza , que aliás gostava muito, era apelido de um ponta esquerda que fez sucesso, chegou a seleção brasileira . Por outro lado apelidos podem surgir por situações não usuais, constrangedoras. Na loja de departamentos   M., o analista júnior recém contratado, caiu na besteira de comentar um exame médico doloroso por qual havia passado. Para investigar um problema no intestino o médico havia lhe inserido um tubo de ferro com uma luz na ponta , no reto . Depois de alguns minutos de silêncio, bestificados que estávamos com o relato feito,  

Casos de Pilotos

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Tenho a incrível sorte de ter encontrado, graças a meus cães , duas pessoas incríveis e suas famílias , S. e L. Os dois são pilotos, comandantes de voos internacionais, em companhias brasileiras e multinacionais . Passamos um fim de semana   muito bom em companhia deles e de outros amigos, são ótimos para papear . Gosto de conhecer rotinas de trabalho de outras pessoas e dos casos engraçados que surgem. Era esperado que perguntasse a eles. Como alguns vividos por S. Antes do 11 de setembro era comum em voos a visita por passageiros a cabine dos pilotos . Muita gente tinha a curiosidade de ver o conjunto de instrumentos, ter visão panorâmica do voo em andamento e perguntas surgiam . Em um voo, de Recife para Lisboa, recebeu a visita de um rapaz que, ao ver a imensa massa de água embaixo do avião , perguntou : - Que rio é esse ? - É o Atlântico , é um oceano , respondeu S. - Mas porque estamos cruzando o mar , não dava para ir por cima da terra ? - É , dava