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Mostrando postagens de 2014

Pessoas especiais

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Tenho a sorte de encontrar pessoas especiais, acredito que uma das melhores coisas do viver é encontrar pessoas de riso fácil, de bom coração, que gostam de jogar conversa fora, de maneira descontraída , de fazer de cada momento uma situação agradável. Algumas delas são minhas amigas há dezenas de anos, com uma delas brinco que faremos bodas de prata no ano que vem. Pois na empresa onde trabalho agora em 2014 conheci mais uma destas figuras especiais.. Fizemos parte do mesmo time de implantação do ERP em empresas do grupo, não vou citar seu nome apenas as iniciais ML . Quem o conhece o vai identificar de imediato. Seus causos são muito engraçados , como os que contou hoje no almoço . Trabalhava ele em Mariana, MG , e tinha acabado de comprar um carro . Saindo de Mariana para voltar a Belo Horizonte um pneu do carro furou . Procurou um lugar para parar e o único local era logo na saída de um motel . Não sabia como agir, trocar o pneu era enigma a decifrar , nunca o havia feit

Um Grito na Noite ou uma Donzela em Perigo e seu Cavaleiro Negro com sua Assistente.

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Passava de meia-noite, noite quente, abafada , quando o grito de Elisa me acordou . Um grito de puro terror, em seguida ao grito ouvi um latido alto, grave e curto seguido pelo pulo de Jolie de minha cama atrás de Apolo que já havia aberto a porta de meu quarto e disparado escada acima . Meus cães nestes dias de verão se abrigam em meu quarto , Jolie em minha cama, Apolo e Gerard em tapetes de tecido próximos a cama. O quarto de Elisa fica em cima, junto ao escritório e ao terraço. Para lá  Apolo e Jolie voaram, Biscoitinho que não sobe escadas estava ao pé do primeiro degrau olhando para cima quando por ele passei . Estava ainda subindo a escada quando Elisa gritou mais uma vez , desta vez para os cães : - Um bicho , pega Jolie, pega Chuvisco ( apelido de Apolo ) ! Chegando ao final da escada vi os dois correndo no terraço . Elisa me pediu desculpas : - Pai , desculpa o grito, mas era uma barata voadora enorme , desse tamanho ! Com as mãos mostrava um tamanho de

Mendigo Poliglota II

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A mesma situação, em cenário diferente, ocorreu comigo. Contei no post Mendigo Poliglota que está neste blog.  Desta vez aconteceu com minha filha . Elisa estava no local onde espera pela carona das amigas em direção a universidade do outro lado da ponte Rio-Niterói.  Parada na loja carregava livro com título em inglês e bebia um Guaravita quando foi abordada por uma senhora . A senhora estava suja, roupas mal cuidadas,a típica representante de moradores de rua. Ao ver o Guaravita pediu a Elisa : - Paga um Guaravita por favor para mim ? Elisa disse sim, pago, e estendeu a moeda de R$ 1 para o rapaz no balcão da loja. A senhora entrou na loja,pegou o que queria e antes de sair ao ver o livro nas mãos de Elisa lhe disse : - Livro interessante este, é um belo tratado mas tem visão muito a esquerda. Surpresa, o título do livro está em inglês, Elisa não se conteve: - A Sra fala inglês ? Já leu este livro ? - Sim já li, falo inglês, francês e alemão. Desta vez a surpresa foi do

Confie no instinto de seu cão.

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Passeio sempre que posso com meus cães. É coisa que relaxa a todos , eles ficam mais tranquilos e eu também . Os 30 a 40 minutos de caminhada me fazem bem . Tomo alguns cuidados, levo sacos plásticos para recolher “presentes” que deixam nas ruas , observo sempre a presença de outros cães vindo no mesmo sentido , as guias estão sempre em meu pulso  e deixo espaço nas calçadas para pessoas passarem por nós . Procuro não fazer o mesmo trajeto sempre para que não tomem o passeio como algo já de seu espaço conhecido. Sempre atraem a atenção, Scottish Terriers não são comuns e modéstia a parte seu jeito de andar, seu porte  são muito bonitos. Frequentemente nos param, perguntam,elogiam. Acho que o fato de andar com três em cor de pelagens da mais clara a mais escura chama mais atenção ainda . Nestas paradas, quando somos abordados, eles ficam calmos, sentados a meus pés. Não atendem a chamados, a assovios,  ficam relaxados em sua pose distante. Acredito que por me pe

Argentinos

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Estava lendo no jornal de hoje, 21/06, as notícias de brigas entre torcedores argentinos e brasileiros em Belo Horizonte após horas de provocação dos argentinos . Cantam sempre sua fantasiosa supremacia sobre nós, que Maradona foi melhor que Pelé , que seu futebol é melhor . Mesmo tendo ganho somente duas copas, uma delas com providencial ajuda de goleiro de time adversário, se julgam superiores. Gosto muito de visitar a Argentina, come-se muito bem , nossa moeda está mais forte, alguns itens ficam muito baratos. É muito fácil esbarrar em muitos brasileiros em grupos e não nos vemos cantando nossa superioridade como nação . Mudando de pólo lembro de quando trabalhava na rede de restaurantes americana e eles com uma quantidade muito inferior de lojas em relação ao Brasil , um quinto do total, com problemas reportados de incidentes em contaminação de alimentos que tinham frango em sua composição, tentavam demonstrar como sua operação era melhor . Em uma dessas visitas a Argentina

Conversas no Facebook

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Sou usuário confesso do Facebook . Participo de um grupo de apaixonados por Scottish Terriers, leio o que amigos publicaram , muitas vezes publico o que penso sobre a situação que vivemos no país ou ainda para muitas vezes brincar com amigos. Mas é no grupo de apaixonados por Scottish Terriers que passo a maior parte do tempo. Neste grupo converso muito com um conjunto de pessoas, do qual faço parte ,  que também se dedica a facilitar a adoção de Scottish Terriers. Somos pessoas de formações distintas , moramos em cidades distintas , gostamos muito de nossos cães ,e nos movemos em nome dessa paixão em busca de novos lares para cães . Gostamos muito de falar, de cerveja, de pasteis, de vinho, não necessariamente nesta ordem, mas toda noite nos falamos. Nestas conversas surgem casos engraçados . Como quando M. , R. , D. e  L. conversavam sobre  como conseguir a viagem de L, em dia de semana para encontro movido a vinho, pasteis e bate-papo. D sugeriu, entregue um atestado médi

Aviso de Assalto

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Há alguns anos assisti a palestra de profissional de segurança sobre como identificar ameaças em locais públicos. Alertava ele para sempre que entrar em um local, ao se deslocar, observe de um lado a outro quem se encontra.Aquele que pode ser ameaça vai sempre se destacar, não parece fazer parte do ambiente, não está a vontade. Ensinou também em buscar identificar onde estão os profissionais de segurança do local . Acontecendo alguma coisa é na direção deles que deve se dirigir para auxílio. Pois acabei incorporando este modo de agir, observo sempre quem a minha direita ou esquerda está , quem se encontra na linha de frente. Hoje no mercado, pela manhã, identifiquei pela postura que quem se encontrava mais a frente, a minha direita, era um segurança da loja. A postura era clássica, olhando em volta, nada nas mãos,um crachá apenas com o nome . Estava próximo quando um senhor dele se aproximou empurrando um carrinho e lhe disse : - Moço, ajude por favor ! Está havendo um assalt

Recebendo a Palavra

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Foi um comentário de Sônia Feijó hoje no FB que me lembrou este caso. Narrava Sônia a situação de pessoa que bateu a sua porta para falar da Bíblia num feriado, cedo pela manhã. Pois comigo aconteceu quase que da mesma forma. Meu filho mais velho tinha menos de um mês de nascido, estávamos na casa da minha sogra, no período de adaptação do bebê e da família a nova rotina. Diogo era um relógio, a cada 3 horas acordava para mamar, eu acordava também e ajudava Leila, trocava a fralda, colocava para arrotar, toda a rotina que um bebê de pouca idade impõe. O apartamento de minha sogra ficava em andar térreo, de prédio de fácil acesso a partir da rua. Era comum gente tocar a campainha por motivos diversos. Não me esqueço,aconteceu em um sábado, acordei com o som da campainha. Olhei o relógio, eram 7:55 da manhã . Estávamos na fase de receber visitas frequentes ao bebê mas ninguém vai visitar uma família neste horário. Levantei e fui ver quem era. Abri a janela da sala, não parei n

Dia a Dia na Av Rio Branco

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Voltei a trabalhar no centro do Rio em 2012, mais de 10 anos depois e de trabalhar em São Paulo, Ipanema, Barra,Pavuna fora as temporadas a trabalho fora do país. Não mudou muito, antigos restaurantes ainda estão lá, mas os tipos presentes nas calçadas são novos . Como a turma que veste coletes da Unicef ou do Médicos Sem Fronteiras. A abordagem é sempre a mesma, rapazes e moças a estender a mão e dizendo "Oi , tudo bom ". Muitas vezes ficam com a mão estendida,outras vezes ganham um aperto de mão e um oi em resposta, poucos são os que param. Já parei para ouvir, fiz mais perguntas do que respondi, trabalham para empresa que se propõe a angariar contribuições para os programas das organizações. Adotei depois a tática de evitar contato visual, assim consigo passar direto. Uma vez uma moça mais insistente chegou a parar em frente a mim, respondi em francês que não falava português, ela me respondeu em inglês, continuei em francês e ela me deixou seguir . Ao ver a logomarc