Casos e Histórias - Crônicas do dia a dia

Esta semana fui a trabalho a São Luís . A conexão, voo da Latam, foi em Brasília . A primeira parte foi tranquila , eu estava lendo como sempre um livro em meu Kindle . O embarque, para a segunda parte, Brasília - São Luis, aconteceu no horário, 11:40 , com o voo marcado para sair as 12:20 . Com o Kindle novamente nas mãos retomei a leitura e não percebi o atraso até que ouvi comentário feito mais atrás, "Este Voo não vai sair ? ". Peguei o celular , 12:55, de fato já era tempo do avião ter decolado . Mas como muitas vezes voos esperam chegada de passageiros em conexões voltei a ler . O avião começou a se movimentar , o comandante comunicou a partida e os comissários começaram a dar as mesmas instruções básicas de segurança . A aceleração das turbinas era constatável até que simplesmente o avião desacelerou . Veio o aviso do comandante, "Senhores passageiros , em razão de um alarme em nosso painel de instrumentação vamos voltar ao gate, permaneçam sentados

Soube deste caso há pouco tempo . Ele estava fora de sua base, em reunião sobre projetos a desenvolver em 2019 . Hospedou-se em hotel em frente a praia na capital do estado do norte do país . Em sua primeira noite no hotel, por volta de 19 horas, começou a ouvir som forte de pancadas em uma porta, vindo o som do corredor onde estava seu quarto. Ao sair do quarto para descer para jantar descobriu que o som vinha de porta de quarto próximo . O som era acompanhado pelo barulho inconfundível de patas arranhando a porta . Ao chegar na recepção perguntou ao funcionário que lá estava : - Boa noite, este hotel é "Pet Friendly " ? - Pet o que ? - Pet Friendly, vocês aceitam cães nos quartos ? - Não , só Pets , isto é cães pequenos . - Pois há um cão sofrendo no apartamento XXX, ele está arranhando a porta, chocando-se contra a porta, está muito angustiado . É melhor entrar em contato com o hóspede . - Sim senhor, vamos verificar . Ao voltar do jantar  perguntou na recepç

R. era o irmão mais velho de B. , personagem de outra crônica que já publiquei. Quando tínhamos 18 anos R. tinha 26 anos, trabalhava no Serpro como operador . Não havia iniciado uma faculdade, na verdade não tinha concluído o então na época   2º grau. Vendo o irmão e os amigos deste cursando faculdades resolveu voltar a estudar . Matriculou-se em curso em Botafogo que promovia o ensino do 2º grau em dois anos e fornecia, além disso, uma certificação em carreira técnica . R. resolveu fazer o curso de técnico em administração . Um final de semana a tarde, chegando a casa de B., encontramos R. reclamando e praguejando contra um professor que havia lhe dado nota muito baixa em um trabalho. Perguntei o que tinha acontecido . “Olhe, a matéria é marketing , o professor fxx$k444 passou um trabalho, individual, em que teríamos que criar um produto voltado para o grande público, de venda em massa , e para este produto elaborar o rótulo e sugerir uma estratégia de campanha d

Trabalhávamos muito na rede de loja de departamentos, era frequente permanecer depois do horário, mas em compensação o clima de trabalho era ótimo e tratava-se de uma grande escola . Como o clima de trabalho era muito bom algumas brincadeiras aconteciam vez por outra . Assim quando L. , então coordenadora de administração de dados, comentou que achava que havia cometido um erro na sua declaração anual de IRRF, já entregue , e não iria fazer a retificação,   guardamos esta informação para uso futuro. Passados dois meses do fato deixamos um bilhete em sua mesa pela manhã, muito cedo. “L. , ligaram da Receita Federal para falar sobre sua declaração de renda . Antes de ir a agência da Receita Federal pediram que você ligasse para o número abaixo e agendasse um horário para falar com o Dr. Leão “. Anotamos no bilhete   o número do telefone do zoológico do Rio . Fiquei atento de minha mesa esperando L. chegar . Ela chegou, colocou a bolsa pendurada na cadeira, leu o bilhe