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Mostrando postagens de agosto, 2010

Curtinhas

Evandro, DBA de minha equipe, me procura e diz que vai me contar uma para colocar no Blog. A sogra havia feito uma cirurgia para retirada de um tecido nos olhos. Catarata arrisquei perguntando , não outra coisa me diz. O fato é que após a cirurgia havia ficado com os olhos fotossensíveis. Qualquer luz mais forte a incomodava. A cunhada de Evandro então comprou para a mãe um par de óculos com lentes bem escuras. Foi um presente bem recebido, os óculos não saíram mais da face da sogra. Isto até um domingo quando a sogra, no jardim da casa de Evandro , começou a falar: - Que dia esquisito, está calor mas está tudo nublado ! Na varanda, lendo o jornal , o marido sem tirar os olhos da página respondeu : - Tira os óculos minha filha , está um sol danado ! R. e mais 3 pessoas uma vez se atrasaram e muito no horário de almoço. Sairam às 12 horas e voltaram às 15:45. Chamo os quatro em minha sala , quero saber a razão para os quatro se atrasarem. Explicam que para ajudar a consultora haviam

Vestibular

Fomos assistir no sábado a apresentação de Elisa no festival de artes do colégio. Evento bem organizado trouxe apresentações de alunos em esquetes teatrais curtos, dança, apresentação de bandas, monólogos, fotos, pinturas, canções , enfim um conjunto de atrações. Gostamos muito do que assistimos. Um esquete me lembrou um caso. Na apresentação um casal de adolescentes discorria sobre a tensão que vivem quando do vestibular. Nossa Senhora das Federais protegei-me e ajudai-me, assim diziam . Pregavam uma tática a ser adotada quando na sala de prova. Diga Yes , com força, a cada 10 segundos disse o rapaz. Porque perguntou a moça. Guerra psicológica , respondeu o rapaz, os outros vão ficar nervosos por pensarem estar você achando a prova fácil. Em meu primeiro vestibular as provas de Geografia, História e então OSPB somavam 90 questões. Na sala, antes da última prova , Química e Biologia, dois sujeitos conversavam sobre quanto haviam acertado nas 90 questões de Geografia, História e OSPB.

Pelada na Quinta

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Leio no "O Globo " de hoje entrevista com João Ubaldo Ribeiro em que este afirma que a pelada de futebol é um jogo democrático. Concordo integralmente , pelada , praia e Maracanã são espaços democráticos por natureza. Ao lado do empresário pode estar o porteiro, o engenheiro, o faxineiro, não importa a classe social. Em determinada época todas as tardes de sábado íamos para um dos campos de futebol da Quinta da Boa Vista ou na Lagoa jogar contra quem lá estivesse. Tínhamos um time base com Pimenta, Baiano, Paulinho, Marx , Marcos Paulista , Eu , Curumin,Edson, Mário e Júlio que completávamos com quem aparecia no bar do Sinézio antes da ida para Quinta ou na hora da pelada , perguntando quem mais queria jogar. Era um bom time, não fazíamos feio na Quinta ou na Lagoa jogando contra outros times. Curumim era bom goleiro, Pimenta jogava salão pelo Grajaú ,metia uma senhora pancada na bola com a perna esquerda e driblava com facilidade. Marx, cunhado do Marcos Paulist

O acidente do pedreiro patrício

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O caos abaixo é antigo, o recebi por e-mail há muito tempo atrás. O recebi novamente e por ser de fato sensacional resolvi postar aqui. Trata-se de carta de um pedreiro explicando a companhia de seguros como se acidentou. A Cia. Real Seguros, Sub Sede de Cascais. Exm°. Srs. Em resposta ao pedido de informações adicionais, tenho a explicar o que segue: No quesito 03 de minha participação a V.S.as. do acidente que sofri, mencionei "Tentando fazer o trabalho sozinho", como a causa do acidente. Disseram na vossa carta que eu deveria dar uma explicação mais pormenorizada, pelo que espero que os detalhes abaixo sejam suficientes. Sou assentador de tijolos. No dia do acidente, eu estava a trabalhar sozinho no telhado de um edifício novo, de 06 (seis) andares. Quando acabei o trabalho, verifiquei que tinham sobrado 350 quilos de tijolos. Em vez de os levar a mão para baixo, decidi colocá-los dentro de um barril, com a ajuda de uma roldana, a qual estava fixada num dos lados do edifíc

A pescaria e o jacaré

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Estávamos na fazenda de meu tio, irmão de minha mãe, próxima a Conceição de Macabu, norte do estado do Rio de Janeiro. Era um meus locais favoritos para férias. A fazenda cortada por um rio, tinha praia de areia branca, cachoeiras e muito peixe. Acordava cedo e ia junto com o capataz, Antônio, um caboclo conversador, buscar o gado para a ordenha. Após a ordenha levava o rebanho para um dos pastos, sempre mantendo Antônio o rodízio. Pois numa destas manhãs Antônio me disse que logo após a segunda cachoeira, em trecho do rio onde as margens eram altas em relação ao leito, era fácil encontrar traíras. Quase sempre em cardumes era fácil do alto das margens avistar 5, 6 peixes de bom tamanho nadando juntos. O rio da fazenda tinha água transparente. Lembrei na hora que meu cunhado Celmo sempre trazia uma tarrafa pequena na mala do carro. Com a tarrafa seria fácil pegar os peixes. Antônio concordou na hora em nos mostrar o local e acertamos a pescaria para a parte da tarde. Pois lá fomos eu ,

Praticando Medicina

Algumas pessoas que comigo já trabalharam mais de uma vez me disseram que ainda vou ser preso por exercício ilegal de medicina. Não faço de propósito mas, quando em conversa, alguém começa a falar de sintomas, de dores em alguma parte do corpo, etc não resisto a dar o pitaco. Faço-o também com a recomendação de que deve a pessoa procurar um médico. O engraçado da estória é que vejo o acerto do diagnóstico com o retorno da pessoa após voltar do médico. A razão é simples. Tenho boa memória, leio bastante, aprendo com o processo de diagnóstico de médicos amigos ao lhes perguntar quais as variáveis que consideraram na análise. Mas não sou médico, por isso aconselho a visita a um profissional de saúde. Uma vez, em uma empresa de varejo, uma colega queixava-se de dor em uma região da perna. Segundo ela uma das veias parecia saltada, dura em um ponto, com mancha vermelha forte. Já havia visto meu pai fazer diagnóstico em situação parecida e então disse a moça: - Procure um médico, isto deve s

Negão Boa Gente

O caso abaixo me foi enviado por Ivan Coimbra, retrata situação de seu dia a dia . Ivan é amigo da empresa onde hoje estou. Disse-lhe que devia escrever mais. --- Viro a esquina da Magnólia e lá está novamente a Van parada no meio da rua, com o pisca pisca ligado, em frente à padaria da Aurora. Paro o meu carro sem querer complicar ainda mais o trânsito. Dentro da Van algumas crianças, três ou quatro, não mais, estão muito quietas, meio dormindo meio acordadas e do lado de fora uma mãe-avó conversa tranquilamente com o motorista, um negão com cara de boa gente. Neste tempo a Baixinha já colocou meu café puro e eu logo reclamo que o pão vai torrar na chapa, mais uma vez ela resmunga e corre para tirá-lo e eu mais uma vez reclamo, uma rotina que temos necessidade. Neste horário, cinco para as sete, o trânsito piora a cada minuto, a Van parada é motivo de buzinas de reclamação e o boa gente termina a conversa com a mãe-avó e, calmamente, pede um café com leite ”crarinho” no co

O nome da raça

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Não sei se é característica de brasileiros mas, quando por vezes confrontadas na rua, com perguntas sobre temas que não dominam pessoas disparam a falar bobagens . Talvez a vergonha de não admitir conhecer o assunto seja mais forte que a simples resposta "não sei ". Tenho dois cães , são Scottish Terriers , raça não muito comum no Rio onde a cada esquina encontramos um poodle, um beagle , um labrador ou um pastor alemão. Conheci a raça quando buscava um cão que fosse robusto, não muito grande, não muito pequeno , não latisse muito . Quando vi a foto de um a lembrança de antigo comercial , da Casa Tavares , foi decisiva. O jeito dele andar, a descrição de um cão que é verdadeiro coração valente , que enfrenta qualquer inimigo em defesa dos seus, mesmo não sendo um cão de porte grande conquistou a mim e a minha família . Passeio com eles sempre que posso, são um macho prêto de nome Apolo e uma fêmea trigo de nome Jolie. Apolo chama a atenção de quem o vê, é de fato exemplar